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O termo psicanálise é geralmente utilizado para designar a teoria freudiana sobre o psiquismo. No entanto, trata-se apenas de um método cuja finalidade é trazer à consciência as motivações inconscientes que estão na base das perturbações nervosas. Freud estava convencido de que trazer à luz do dia as recordações recalcadas e falar abertamente delas, isto é, trazê-las à consciência e enfrentá-las, seria meio caminho andado para nos libertarmos delas e tornar a cura possível. A estratégia, por isso mesmo, consistia em interpretar as manifestações do inconscientes - os sonhos e os atos falhados - e tentar compreender o seu real significado, o motivo por que causam dor psicológica. Trata-se, portanto, de um método assente no poder da palavra e numa relação de extrema confiança entre psicanalista e paciente, para que este último não tenha receio, ou qualquer outro tipo de constrangimento - vergonha, pudor...- quando é convidado a descrever os seus sonhos ou a fazer uma associação livre de ideias. A associação livre de ideias consiste em dizer tudo quanto ocorre à cabeça sem qualquer preocupação de fazer sentido, uma espécie de ditado do pensamento sem regras ou controlo, como se as ideias/imagens se sucedessem umas às outras como peças de um e mesmo quadro. O psicanalista, por sua vez, encarregar-se-ia de analisar essas imagens e, sobretudo, as ligações livres entre cada uma delas, por muito bizarras que possam parecer.
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