quarta-feira, 16 de novembro de 2011

. Freud e a terceira ferida narcísica da humanidade: o inconsciente.



Depois de Copérnico, no século XVI, que invalida a hipótese geocêntrica e retira o Homem do centro do Universo, e das revelações de Charles Darwin, no século XIX, filiando a espécie humana numa raíz comum a outras espécies, Freud é conhecido por ter dado a machada final, já no século XX, na ideia que a Humanidade fazia de si mesmo: um ser criado por Deus, com estatuto especial entre os outros seres, e em pleno uso da sua vontade. E isto por uma razão muito simples: além da sua vontade, o Homem é movido por razões de que não tem consciência nem controla. Quer isto dizer que por detrás da consciência - as percepções, pensamentos e conhecimentos - existe uma dimensão mais profunda de que não temos consciência - o inconsciente - que interfere silenciosamente na vida de cada um de nós. Como é que Freud chegou a semelhante conclusão e como é que o inconsciente funciona, é o que veremos de seguida.

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