![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgukFw2YHkwXUkUxyJYu7TDZi__2z1vT2_Yt5Q8z8GKCwoHqWTjzu7fBBBdeJhwVNOKiL_313rTdF5HVOuQiWLauaDv76zlIKtcohWWzxbDhXiPLU3h7vGW0tKcufcc4dhiFunKWgJaMQj6/s320/4.jpg)
Segundo Watson, o comportamento é o conjunto de respostas objetivamente observáveis aos estímulos provenientes do meio físico ou social. Um estímulo é qualquer coisa, ou situação, que provoca uma reação em nós, a resposta ao estímulo. Por exemplo, quando fecho os olhos porque alguém aponta uma luz na minha direção, a luz é o estímulo e o pestanejar a resposta. Watson estava convencido que se conhecermos o estímulo podemos prever a resposta, estabelecendo uma lei, à semelhança dos fenómenos naturais, que se repetem em circunstâncias semelhantes. Daí que também estivesse convencido de que se eu sujeitar um indivíduo a um determinado estímulo, ou conjunto de estímulos, posso produzir nele a resposta que eu desejar. Dito de outro modo: Watson estava convencido que é possível condicionar/treinar/ensinar comportamentos, ao ponto de ter afirmado que conseguiria transformar um grupo de crianças naquilo que ele mais desejasse: um ladrão, um juíz, um médico.... Realçando desta maneira o papel do meio na produção de comportamentos, na medida em que pessoas provenientes de meios diferentes, perante a mesma situação, reagiriam de maneira diferente também. Watson sabia que entre o estímulo e a resposta há uma séria de processos mentais, além dos aspetos hereditários que também interferem na construção da personalidade, mas considerava-os pouco importantes.
A ideia era estabelecer leis e fazer previsões, de modo a podermos moldar alguns comportamentos e a evitar a ocorrência de outros. Trata-se de uma ideia acertada no que diz respeito ao comportamento animal, mas perigosa, como veremos, no que diz respeito ao comportamento humano. Ainda assim, trata-se de uma ideia com muitos seguidores e que esteve na base de muitos projetos, da política ao cinema. Laranja Mecânica, por exemplo, um filme tão brilhante quão violento de Stanley Kubrick, é exemplo disso mesmo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário